A manhã da última terça-feira (07/06) foi de festa no Hospital do Câncer de Patrocínio “Dr. José Figueiredo”. Na oportunidade o senhor Joaquim Emílio de 77 anos, comemorou a sua última seção de quimioterapia depois de passar por 30 delas. Ele foi diagnosticado com adenocarcinoma do cólon (câncer no intestino) e iniciou o tratamento na unidade de saúde no dia 11 de agosto de 2015. Enfrentou o tratamento com disposição, sempre acompanhado da esposa a senhora Lazara Maria, demonstrando carinho e atenção ao esposo que agora foi liberado pelos médicos com resultados altamente positivos sobre a doença que apresentou plena cura. O Senhor Joaquim Emílio deve fazer novos exames somente daqui a 90 dias, seguindo o acompanhamento necessário para casos como esses.
Para marcar a importante dada de mais essa vitória enfermeiras, colaboradores e voluntários do Hospital do Câncer fizeram uma confraternização reunindo os demais pacientes que ainda continuam em tratamento na unidade de saúde. A informação é da enfermeira oncológica Meyre Aparecida Inácio Dias, responsável pelo setor de quimioterapia da unidade de saúde, salientando que se sente realizada quando um paciente é liberado do tratamento.
Fatores de risco
As causas de câncer colo-retal são desconhecidas, mas parece que alguns fatores podem elevar o risco de desenvolvimento da doença: Idade: Este câncer atinge mais pessoas acima de 50 anos. Pólipos: são estruturas que crescem dentro do intestino, que não são malignas, mas alguns tipos podem se transformar em câncer. História de câncer: Mulheres que já tiveram câncer de ovário, útero ou mama têm mais chances de desenvolver a doença. História familiar: Os pais, irmãos e filhos de uma pessoa com câncer colo retal possuem mais chances de ter a doença, principalmente se a pessoa que teve câncer o desenvolveu antes dos 60 anos. Famílias com condições hereditárias como a Polipose Adenomatosa Familiar ou o Câncer colo-retal hereditário não polipótico possuem maior risco.
Enterocolite ulcerativa: nesta condição o cólon se inflama e úlceras aparecem na camada de revestimento interno do intestino grosso. Esta camada anormal é mais sujeita a transformações malignas. Dieta: Uma dieta rica em frutas e verduras e baixa ingestão de carnes vermelhas ajudam a reduzir o risco. Alguns estudos mostraram que a suplementação de ácido fólico e cálcio ajudam a reduzir o risco também. Constipação intestinal crônica: A baixa ingestão de fibras levando a um funcionamento preguiçoso do intestino aumenta o risco da doença. Fumo: Cigarro, charuto ou cachimbo aumentam o risco de câncer colo-retal. Sedentarismo: Não se exercitar e ter altas taxas de gordura corporal aumentam o risco de câncer. É importante lembrar que o fato de ter algum desses fatores não significa que a pessoa desenvolverá câncer.
Sinais de alerta
Ficar alerta aos sintomas de câncer colo-retal aumenta a possibilidade de um diagnóstico precoce, aumentando as chances do sucesso do tratamento. Sintomas que podem estar relacionados com um câncer colo-retal incluem: Uma alteração dos hábitos intestinais. Diarreia, constipação ou sensação que o intestino não se esvaziou completamente por mais de uma semana.
Sangue vivo ou escuro nas fezes; Fezes mais finas e estreitas que o usual (“fezes em fita”); Desconforto abdominal incluindo cólicas, empachamento e excesso de gases. Perda não intencional de peso; Anemia sem sangramento aparente em indivíduos acima de 50 anos; Cansaço constante e fadiga. Estes sintomas podem ser causados por outras condições, mas é importante ir ao medico se você tiver algum destes sintomas presentes.
Luiz Cabral/ASCOMHCP